Somos um coletivo de produção audiovisual composto por mulheres periféricas, que compartilham o desejo em construir novas narrativas que discutam questões de gênero, raça, classe social e de território, a partir da ótica da periferia, com sensibilidade e de forma genuína.

Nos conectamos como coletivo a partir da identificação mas, principalmente por termos tido a oportunidade de sonhar um audiovisual produzido pela periferia. Foi a partir de um interesse comum em inscrever uma ideia para um edital de fomento a cultura, que o Nós, Madalenas nasce.


História do Coletivo
Em 2014, realizaram o nosso primeiro documentário 'Mucamas', que retrata o trabalho doméstico pela visão das domésticas, que são mães das integrantes do coletivo. Desde então, o filme foi exibido em mostras, festivais, exibições em centros culturais, saraus, rodas de conversas e muito outros lugares. 
No ano seguinte o filme foi premiado por menção honrosa no Cinefest Gato Preto e também fomos nomeadas pelo site  site Think Olga como Mulheres Inspiradoras de 2015, na categoria Arte & Entretenimento. Em 2016, fomos convidadas para ministrar uma oficina no 9 Festival Internacional de Cinema Alternativo e Comunitário Ojo Sancocho.
Com essa experiência, seguimos produzindo. Em 2017, realizamos os primeiros trabalhos como produtora audiovisual. Onde realizamos oficinas de cinema comunitário para a comunidade do Glicério, por meio do projeto Criança Fala. Outros dois projetos no mesmo ano, um com o  Instituto Pólis sobre a regularização fundiária no litoral paulista, documentário "Donos da Terra" e o nosso segundo projeto pelo programa VAI que foi o documentário  "Tekoha - Mulheres indígenas: Lutas e Retomadas" sobre mulheres lideranças indígenas na região de SP, RJ e MS.
Nos anos seguintes, as Madalenas foram convidadas a participar do Projeto Rios de Criatividade junto com a Rede de Arte Educadores Nacional. Foram 4 dias de encontros, essa experiência propunha trazer a a ressignificação do uso do celular, e também do olhar. Não estamos chamando de uma grande produção, mas de um exercício que resultou em um filme. 

Participamos do projeto Juventudes na cidade. O projeto reúne jovens e coletivos de jovens no Distrito Federal e entorno, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo e busca promover, em diálogo com essas juventudes: intercâmbios; atividades formativas; assessorias técnicas; atividades autogestionadas; eventos públicos; mobilização para processos de incidência política; ações articuladas; dentre outras iniciativas.
No ano de inicio da pandemia, fomos convidadas a participar do 15º Festival Taguatinga: Mostra Convida e também participamos de uma entrevista para o canal MOV.doc, do UOL onde contribuímos com a discussão sobre como as domésticas são retratadas no audiovisual.
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